É incontrovertível que, devido a crescente desigualdade econômica no país, somado aos altos valores solicitados pelos centros culturais, há dificuldades em acessar fomas de produção cultural no Brasil. A crescente desigualdade econômica no país, é consequência da estrutura sistêmica neoliberalista a qual a sociedade está inserida, nesse contexto, é compreensível o motivo de 70% do corpo social brasileiro não frequentas estabelecimentos culturais (museus, teatros, cinemas etc.), estatisticamente, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Cultura. A produção de cultura, quando exteriorizada por meio de diversos canais, atinge distintos grupos populacionais, uma vez que torna-se necessária para melhor percepção das diversas culturas inseridas no país, em virtude da colonização no século XVI. Além do mais, a falta de investimentos governamentais, impossibilita o acesso à produção cultural no Brasil. Destarte, medidas de intervenção são necessárias para resolver a problemática. Diante dos argumentos supracitados, é inegável que o Ministério da Cultura deve elaborar, organizar e coordenar políticas de acesso à produção cultural, visando propiciar a parcela menos afortunada da sociedade. Ademais, é importante que o Ministério da Educação implemente uma nova disciplina para o ensino fundamental e médio, com intuito de proporcionar conhecimento de produções literárias que manifestem a cultura que o país possui aos estudantes.