Na Idade Média século V e X a produção cultural era produzida e controlada pela igreja. Somente após século XIV com o Renascimento Cultural que o monopólio da igreja sobre a produção artística foi rompida. Atualmente no Brasil o acesso à arte não é diferente da Idade Média, já que, por razões econômicas e educacionais a maioria dos brasileiros não possui acesso e motivação para apreciar a cultura. É importante salientar que os espaços culturais como museus, cinemas e casas de shows no Brasil cobram altos valores nos ingressos. Tudo isso dificulta o acesso da população, pois com receio de comprometer a renda familiar o entretenimento é deixado de lado. Além disso, algumas cidades principalmente das regiões norte e nordeste do país não possuem infraestrutura como cinema, teatro, internet e biblioteca voltada para a promoção e divulgação da cultura e do conhecimento. Contudo, a escola como instituição social tem como papel formar cidadãos conscientes quanto aos aspectos culturais, históricos, cognitivos e sociais. Pelo contrário, hoje em dia as instituições de ensino brasileiras junto com os pais não ensinam as crianças e os jovens a ler livros, ir ao museu, ou até mesmo produzir cultura como música, pintura ou aprender algum tipo de saberes que é passado de geração em geração. Como resultado disso, a produção cultural é desvalorizada e comprometida. Urge, portanto, que a sociedade civil, instituições públicas e privadas cooperem para mitigar o impasse. O Ministério da Cultura deve buscar apoio filantrópico junto com as empresas para conseguir investimento com intuito de baratear o valor dos ingressos de forma que todos possa ter acesso aos centros culturais. Segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Sendo assim, o Ministério da Educação carece acrescentar no curriculum do ensino fundamental e médio aulas de produção e valorização da cultura, bem como a escola deve promover visitas monitoradas a museus, sítios arqueológicos e teatros no mínimo uma vez ao mês. O Tesouro Nacional necessita destinar uma parcela dos impostos arrecadados para que sejam construídos centros culturais nas cidades que ainda não possui locais de entretenimento.