O governador Maurício Nassau tornou-se conhecido por incentivar as ciências e as artes na colônia holandesa no Nordeste do Brasil. No século XXI, contudo, ainda não se observa essa relevância no contexto brasileiro. Diante disso, urge que empenhos mais elaborados tanto pelo Poder Público quanto pela sociedade civil sejam efetuados com o fito de mudar esse cenário atual. Em primeira instância, é importante ressaltar que a Constituição garante a todos o direito e o acesso às fontes de cultura nacional. No entanto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as regiões metropolitanas concentram 41% do consumo cultural. Quanto mais afastada estiver a cidade em relação às regiões metropolitanas, mais chances de haver menos infraestrutura na área cultura. Dessa forma, demonstra-se que o governo vem priorizando apenas uma parcela da sociedade. Além disso, o Teatro Guaíra, com o projeto Teatro para o Povo, abre pelo menos uma vez por mês gratuitamente. Porém, ainda assim não é o suficiente para despertar o interesse público. Além do mais, a cultura da oralidade é muito mais forte do que a cultura letrada, segundo Antônio Lobo Antunes, um povo que lê nunca será um povo escravo. Sendo assim, evidencia-se a necessidade de a população criar interesse quanto a produções artísticas. Depreende-se, portanto, que o Estado e a população devem trabalhar juntos para mudar essa situação vigente. Para isso, é necessário que o governo estadual invista na expansão de projetos culturais para todas as regiões, de modo igualitário, com o objetivo de buscar uma descentralização cultural. Outrossim, é imprescindível que o Ministério da Cultura promova propagandas por meios das mídias sociais a fim de que possam informar a população a importância da cultura para que possam conhecer a diversidade cultural existente.