No ano de 2017 comemora-se 95 anos da semana de arte moderna , que se tornou um marco para a abertura de uma arte especificamente brasileira. Porém, na época poucos tinham acesso a essas produções artísticas. Embora tenha havido desde então diversas tentativas de democratização do acesso à arte, grande parte da população tupiniquim ainda não tem alcance à essas expressões culturais. Em primeiro lugar, nas últimas décadas, houve um avanço do acesso à produções culturais pela população. Isso deve-se principalmente a diversas iniciativas governamentais de democratização da cultura. Como, por exemplo, a criação do vale cultura, no qual as empresas, que por meio de incentivos fiscais do governo, fornecem aos seus trabalhadores uma quantia para ser gasta em expressões artísticas, como espetáculos teatrais e museus. Dessa forma promovem um maior acesso a cultura para camadas sociais que não a tinham. Entretanto, apesar das iniciativas do ministério da cultura, a maior parte da sociedade brasileira ainda não tem alcance a isso, Isso pode ser visto em estudos recentes do Instituto de Pesquisa Econômica aplicada ( IPEA) , que indicam que 60% da população nunca foi ao teatro, e 70% aos museus. Assim é possível perceber que o acesso a produções artísticas é muito baixo. Isso ocorre devido ao baixo números dessas produções longe do eixo Rio-São Paulo , onde por sua vez ocorrem a maioria dessas. O que implica nesse baixo nível de acesso da cultura principalmente no interior . É evidente, portanto, que é preciso ampliar o alcance a produções culturais. Desta forma o ministério da cultura deve criar as caravanas culturais em parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil ( CCBB) que em troca receberia auxílios fiscais. Essas caravanas viajarão o interior do país com produções teatrais e exposições artísticas. Com o objetivo de promover a cultura em regiões mais distantes dos centros urbanos. Para dessa forma, por meio da democratização a cultura, criar também um novo marco cultural no país , como foi semana de arte moderna.