Naturalismo. Hedonismo. Antropocentrismo. Essas sem dúvidas foram algumas das características mais marcantes do renascimento cultural europeu situado no período de transição do medievo para a idade moderna. O acesso a maior parte das obras produzidas ficavam com quem tivesse alto poder financeiro. Nesse contexto é possível fazer paralelo com período colonial brasileiro e os dias atuais já que o acesso à cultura fica restrita as elites brasileiras. Gregório de Matos foi um dos grandes poetas do barroco brasileiro em sua época seus textos eram lidos apenas por pessoas da elite já que a maior parte da população era analfabeta. A exclusão social ainda está presente na sociedade atual pois de acordo com o IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística) quase metade da população brasileira não tem acesso a internet, meio de comunicação onde o usuário pode ter acesso a diversas culturas. Torre Eiffel, Estatua da Liberdade e as Pirâmides de Gizé são alguns dos monumentos mais belos construídos pelo homem. Contudo, somente pessoas de classe alta tem a oportunidade de aprecia-las de perto pois os gastos para visitar algumas dessa obras são bastante caras. O Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri, presente no Ceará, é um dos grandes atrativos do estado porém grande parte da população cearense não tem condição de visita a obra pelo alto custo de deslocamento. O Legislativo, portanto, deve destinar uma porcentagem do PIB para o Ministério de Tecnologia para que esse órgão governamental promova a criação de centros de inclusão tecnológica com computadores e acesso à internet afim de abranger o máximo possível de pessoas com baixa renda a ter acesso a internet. Cabe também ao Legislativo a elaboração de medidas que destinem porcentagem do PIB para o Ministério da Cultura para que essa instituição promova a criação de obras como teatros e museu em áreas rurais ou que apresentem pessoas de baixa renda. Com essas medidas a problemática do acesso à cultura seriam atenuadas.