“A política é a arte de gerir a polis, visando ao bem comum”. Essa frase do filosofo grego, Aristóteles, deveria representar a ideologia dos governantes. Mas, pode-se perceber, de norte a sul no Brasil, que essa, como todas as formas de arte, vem sendo negligenciadas. Além, de cada vez mais, o acesso à cultura ser restrito as ditas “elites” brasileiras. Neste contexto, distribuir uniformemente os programas culturais e garantir o acesso de toda população são etapas fundamentais para democratizar as atrações culturais. Primeiro, se faz necessário gerir a distribuição de peças e exposição pelo país. Garantir que todos os estados tenham atrações mensais. Trazer a máxima usada no governo JK: integrar o país. Só que agora integra-lo para que não só centros como Rio e São Paulo recebam atrações mundialmente conhecidas, como também, trazer atrações mundialmente conhecidas, como também, trazer atrações regionais a outras cidades que não as conhecem. Quem, no Rio de Janeiro, tirando o turista estrangeiro, conhece os bois Caprichoso e Garantido de Parintins? É possível dizer que poucos saberiam do que se trata. Dessa maneira, fica clara a falta de conhecimento de sua própria nação e este quadro deve ser revertido imediatamente. Realizar este intercâmbio cultural é fundamental para integra-lo. Para isso, é fundamental que o acesso aos eventos culturais sejam para todo e qualquer cidadão seja por preços populares, ou por domingos gratuitos, todos têm direito constitucional à educação cultural more no eixo Rio-São Paulo ou no extremo norte do país, ganhando mil ou apenas um salário mínimo. Fica claro, portanto, que muito ainda tem de ser feito para acabar com a exclusão cultural no país. Dessa forma, é importante criar centros regionais que valorizem a cultura local e sejam interligados com todos os outros estados, possibilitando a troca de exposições e eventos da parceria público-privada. Também é importante realizar uma auditoria, pelo Tribunal de Contas da União, nas contas do Ministério da Cultura junto à Polícia Federal para investigar desvios e favorecimentos ilícitos. Além disso, ONGs e escolas devem realizar semanas culturais que apresentem a enorme diversidade do Brasil e, sim, abrir as portas da cultura para todos.