Um país que não valoriza a educação, dificilmente se preocupará com questão cultural. No governo de Sarney, em 1985, foi criado o ministério da cultura com a finalidade de organizar, gerenciar e valorizar o patrimônio cultural brasileiro. Entretanto, observa se um distanciamento entre a população e a sua identidade. Isso por falta de políticas que incluam a população no acesso a livros literários, exposições de artes, museus. Nesse sentido, a democratização da cultura ajuda a entender a história do seu povo, aprendendo a valorizar a diversidade cultural brasileira, seja ela artística, religiosa ou culinária , não preterindo uma em detrimento de outra. Todavia, esse acesso nem sempre é presente no cotidiano das pessoas, fazendo com que a população continue analfabeta cultural. Além disso, a população não tem demonstrado interesse por questões culturais. Assim o filósofo Jean Jaques Rousseau afirmou que a sociedade é quem deprava o homem, ou seja, o meio social desincentiva o interesse do cidadão em querer conhecer a sua cultura. Logo os cidadãos precisam priorizar, valorizar e perceber a importância da diversidade do país na formação do indivíduo, já o estado deve fazer a aproximação entre os mesmos, sem querer mascarar as suas falhas no desinteresse da sociedade. Dessa forma, o ministério da cultura deve agir de maneira mais eficaz, em parceria com o ministério da educação desmitificando essa herança da não valorização da cultura. O filósofo Kant disse que o homem não é nada além do que a educação faz dele. Assim a criação de um projeto escolar com o tema semana cultural, onde esse projeto venha abranger toda a população local que esteja presente no ambiente escolar, para assim incentivar e ao mesmo tempo desconstruir o preconceito cultural e com isso aumentando o acesso a locais como museus e espaços culturais.