Em 2016 houve reboliços devido a provisória extinção do Ministério da Cultura pelo atual presidente, através de saraus e manifestações populares a medida foi cancelada e o órgão voltou a atuar oficialmente. Este acontecimento levantou diversas questões em relação a cultura nacional, uma delas sendo a reflexão sobre o acesso da população a essas produções. Isto levou a analise de antigas e novas pesquisas na inquisição, que determinou uma grande disparidade no alcance cultural do povo brasileiro, por classe e por geração. Previamente, com a enraizada dispersão sociocultural da sociedade brasileira. Uma vez que, há a implementação histórica da cultura erudita pertencer a elite enquanto os menos favorecidos economicamente criam a popular, um exemplo disto são apenas a elite do século dezenove ter tido a capacidade de ler os contos de José de Alencar nos folhetins. E atualmente são eles os que possuem poder monetário para frequentar museus e teatros e para comprar livros. Outrossim é a questão do interesse entre gerações na cultura nacional. Apesar de possuírem descontos em muitos locais culturais a maioria da juventude brasileira possui pouca curiosidade em cima da cultura de seu país. Isto vem ocorrendo devido a grande globalização que o mundo vive neste século. Com a facilidade e imersão nas culturas mundiais são poucos os que se veem atraídos pela nacional, já que desde cedo eles vêm sendo naturalizados nas tradições e valores alheios através de produções internacionais, como desenhos animados, que carregam a cultura do país de origem, principalmente a estadunidense. Em suma, a população possui distintos problemas em relação ao acesso a sua cultura matriz e como dizia Martin Luther King sempre é hora certa de fazer a coisa certa, ou seja, resolver estas adversidades. Assim, a associação brasileira de propaganda e imprensa poderia lançar uma campanha televisiva incentivando a curiosidade dos jovens em relação a sua própria cultura, demonstrando o quão diverso e diferente ela é, utilizando ambas a MPB clássica e o funk atual, por exemplo. Além disso, o Ministério da cultura deve incentivar mais recursos no seu programa, Vale-Cultura, ampliando-o para tanto servidores privados quanto públicos e aumentando seu valor para melhor aproveitamento cultural que o país oferece.