O Brasil como grande produtor cultural, ainda não conseguiu abranger suas produções a todos os públicos. Assim, seja no teatro, cinema, ou na música a acessibilidade fica cada vez distante dependendo do nível socioeconômico. Além disso, a falta de investimento nos profissionais da cultura se contradiz aos altos preços das produções artísticas. Diante da ampla jornada de trabalho da população e o baixo salário, os entretenimentos aos fins de semana são incomuns, dessa forma, a minoria dos brasileiros não conseguem aderir ao um passatempo constante. Ademais, os preços exorbitantes que são cobrados para se manter acesso ao teatro, por exemplo, não condizem com a classe média e baixa, a maioria na sociedade. Destarte, os artistas de ruas que promovem os mesmos eventos que as celebridades conhecidas, não têm a valorização reconhecida e nem auxílio aos custos, entretanto, os ilustres interpretes renomados possuem até lei, exemplo disso, a lei Rouanet, que custeia as apresentações. Como consequência do que foi apresentado, nota-se os obstáculos enfrentados pelo público, o principal é o aquisitivo. Em vista disso, o Governo Federal criou o vale-cultura, porém ainda não é o suficiente, pois se destaca os altos preços do ingresso que na maioria é o valor oferecido. Assim, os brasileiros perdem o interesse, afastando-se do gosto pela leitura, dança e exposições de artes. Portanto, faz-se necessário a criação de políticas públicas que promovam o incentivo ao público de manter o gosto cultural. Dessa forma, podendo contar com as instituições colegiadas que aplicariam palestras sobre artes, músicas e dança aos alunos e a comunidade, visando obter a participação deles na criação de conteúdo, transformando o pensamento crítico. Além disso, torna-se fundamental uma reavaliação por parte do Governo nos projetos que são tendidos a população, assim, maiores investimentos e a diminuição das tarifas cobradas, de modo que os indivíduos tivessem mais interesse de assistir a um espetáculo.