O conceito de cultura pode variar, de acordo com o individuo. Para um, sábado a noite pode ser regado a uma roda de samba com cerveja em um bar. Já para outro, não existe nada mais prazeroso do que aproveitar um bom filme, acompanhado de pipoca e refrigerante. É inegável a influência da cultura na vida de uma pessoa. Porém, devido a falta de investimentos do governo, o acesso a estas atividades ou produtos é dificultada. Problemática essa que se inicia logo na infância. No período escolar, alunos têm pouco contato com manifestações artisticas. Passeios extracurriculares para teatros ou circos são realizados em doses homeopáticas. O caminho inverso, que seria a organização de intervenções culturais no próprio ambiente escolar, parece não passar pela cabeça de profissionais e diretores. Se não é o caso, as boas intenções esbarram na falta de verba. Por outro lado, na fase adulta as dificuldades ainda permanecem. O cinema, uma das atividades mais democráticas para ser realizada aos fins de semana, ainda não se popularizou totalmente, devido aos preços elevados de suas sessões e a localização dos grandes Shoppings Centers. Longe das periferias, o acesso de familias menos abastadas é dificultado. Peças teatrais, ainda que alguns possuam entradas gratuitas, são pouco divulgadas e não chegam ao conhecimento do grande público. Logo, as secretarias estaduais e municipais de educação podem direcionar recursos para as escolas de suas respectivas gerências, aumentando o número de interações culturais, através de excursões e aulas especiais. Já o Ministério da Cultura, em parceria com o setor privado, podem trabalhar conjuntamente para garantir o maior acesso da população as salas de cinema, oferecendo descontos e gratuidades em dias promocionais. Além de promover, nas redes sociais, peças teatrais patrocinadas.