O acesso à cultura estimula a reflexão e a compreensão da realidade,além do respeito à diversidade,o reconhecimento da identidade e a plena cidadania.É nesse contexto que os livros,os cinemas e os museus são de extrema importância na melhoria na qualidade de vida do cidadão. No entanto,esse acesso figura-se limitado ou pouco incentivado. Diversas vezes, a imparcialidade dos brasileiros acerca da busca pelo conhecimento cultural de seu pais,segundo o senso-comum,é devido a miscigenação,como a "preguiça" do indígena e a "malandragem"do afrodescendente.Exemplo disso é retratado na pintura "O Caipira picando fumo",de Almeida Junior,pois representa o comportamento passivo do individuo tipicamente brasileiro.Todavia,a maior causa de tal contratempo é a elitização da obtenção de cultura,como,por exemplo,os elevados preços dos livros universitários e dos ingressos de cinema.Logo,esse quadro ajuda a aumentar a desigualdade no Brasil. Ademais,o problema não se delimita à falta do poder de compra,mas também ao processo de incentivo da cultura brasileira aos jovens.Apesar do Brasil ser símbolo de referencia aos antropólogos devido à sua variedade de costumes,os próprios habitantes do local parecem preferir o processo de aculturação,por meio do processo da globalização.Nesse cenário,os adolescentes acabam entendo mais sobre hábitos vistos em series americanas do que em que local do país se come acarajé,por exemplo. Fica evidente,portanto,a relevância da disponibilização de maneira facilitada para a entrada em palestras,em museus ou até em galerias de arte.Diante disso,é imperativo ao Estado garantir o alcance da literatura para as classes D e E,por meio da instalação de bibliotecas com diversidades de livros a fim de instaurar o aprendizado de maneira econômica.Além disso,cabe às escolas instigar a criança sobre as convenções e variedades da cultura no Brasil,por meio da realização de teatros,pinturas e esculturas sobre o tema com a finalidade de construir um futuro cidadão culto.