A segregação da população é algo comum, proveniente antes mesmo do capitalismo, como nos sistemas de pirâmides sociais na Roma antiga, idade média. Entretanto, com o capitalismo há uma intensificação do processo separatório, principalmente em questão cultural, no qual separa entre cultura erudita (“dos ricos”) e cultura popular (“dos pobres”), influenciado pelos altos valores e pela Indústria Cultural. Infelizmente, o acesso cultural do brasileiro é limitado, tanto por falta de interesse quanto ao preço elevado. Um grande exemplo é o hábito de leitura, no qual o brasileiro lê em média 4,96 livros por ano, segundo o Instituto Pró-Livro, sendo que grande parte é obrigatória pela escola. No entanto, o preço elevado dos livros se torna também um empecilho ao interesse popular, assim como a ida ao cinema, teatro, os quais são encarecidos pelos ingressos. Com isso, a alienação se torna iminente e devastadora, comprovada por tantos casos de corrupção vividos no Brasil, influenciada pela Indústria Cultural, ou seja, cultura de massa. Essa nada mais é que uma homogeneização do modo de vida de toda sociedade, tornando-os marionetes. Um grande exemplo são os canais de televisivos, músicas em destaque na mídia, os quais não produzem nenhum tipo de reflexão ao telespectador. Logo, vê-se que o acesso cultural do brasileiro é limitado, sofrendo pelo amplo desinteresse da população e das altas taxas embutidas nos produtos, encarecendo-os. Pensa-se que uma ação dos Ministérios da Cultura, Indústria e da Fazenda, a fim de incentivar e diminuir os preços de produtos culturais, diminua grandes problemas, como a corrupção, o egoísmo e, principalmente, a alienação.