Segundo o filósofo Jean Paul Sartre, "o homem está condenado a ser livre". Nessa teoria, inclui-se o direito do homem de decidir sobre seus próprios hábitos. Contudo, o consumo excessivo de álcool torna-se preocupante ao representar um risco para saúde humana e deve ser coibido pelo poder público. Assim, são urgentes medidas de conscientização para reduzir o abuso de álcool na sociedade brasileira. Em primeira análise, nota-se uma cultura de glamourização do álcool. Massivamente, comerciais e propagandas de bebidas retratam o entretenimento, lazer e sucesso pessoal associados ao consumo de álcool. Com isso, muitas pessoas sentem-se persuadidas a ingerir cada vez mais quantidades excessivas do álcool, que pode desencadear graves doenças como a dependência e o alcoolismo. Outra problemática refere-se ao papel da família na transmissão de hábitos e costumes. Nesse sentido, muitos pais que ingerem excessivamente e de forma frequente, bebidas alcoólicas, tendem a estimular em seus filhos o mesmo comportamento. Prova disso, é a análise feita pelo filósofo Jean Jaques Rousseau "o homem é fruto do meio em que está inserido". Isto posto, o consumo de alcool tende a ser cada vez mais precoce, podendo se tornar um vício. Portanto, são urgentes medidas para conscientizar o indivíduo sobre os riscos do abuso de álcool. Para isso, agências reguladoras de mídia devem atuar para reduzir o tempo e frequência de comerciais de bebidas alcoolicas na TV, a fim de coibir o "bombardeamento" dessa influência. Além disso, palestras educacionais, filmes e debates devem ser implementados em escolas para abordar as doenças e consequencias do álcool. Com essas medidas, será possível alterar o panorama atual e garantir as liberdades individuais com responsabilidade.