O alcoolismo é uma doença crônica e multifatorial, ou seja, possui diversos fatores que contribuem para o seu desenvolvimento como a frequência e a quantidade ingerida da bebida. Nesse sentido, vale ressaltar que essa mazela acomete pessoas sem realizar a mínima distinção entre a faixa etária ou estratificação social, além disso é lembrada por seus efeitos atrozes que deixam cicatrizes, muitas vezes. Em primeira análise, observa-se a relação crescente entre o consumo de álcool e a sociedade brasileira, sobretudo dos jovens. Esses que dizem que não veem nada de mais em um mero “gole na brejinha”, são os mesmos que sofrem com a dependência alcoólica e que também podem causar acidentes fatais no trânsito em função disso. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), 3,3 milhões de pessoas morrem em consequência da bebida etílica, por ano, das quais 25% são pessoas entre 20 e 39 anos. Caracterizando, assim, o uso exacerbado desse “drink da morte “. Em segunda análise, patologias como o câncer e o infarto são algumas das inúmeras doenças que estão associadas ao exagero no consumo de bebidas e que podem causar problemas irreversíveis nos pacientes menos entusiasmados em melhorar de vida, segundo o Médico generalista, Dr. Arthur Frazão. Daí, verifica-se a necessidade não só de programas que auxiliem as pessoas envolvidas nesse processo de erradicação do álcool, mas também da presença fundamental da família. Evidencia-se, portanto, a importância de medidas para mitigar essa problemática no Brasil. Sendo assim, o Poder Público, juntamente com o Ministério da Saúde, deve desenvolver projetos que visem enrijecer as leis, já vigentes, de trânsito, a fim de punir severamente condutores bêbados, por meio de PEC’s (Propostas de Emendas Constitucionais). Outrossim, o ministério da Saúde, por sua vez, deverá intensificar as divulgações sobre os riscos eminentes do abuso alcoólico e suas consequências, mediante a palestras ministradas por especialista e pessoas que possuem experiências pessoais acerca do assunto, objetivando conscientizar principalmente as pessoas mais carentes. Certamente práticas como essas são indispensáveis para atenuar aquela velha desculpa do “Foi apenas um gole”.