O índice de indivíduos que não possuem moradia está em constante crescimento nas regiões urbanas, visto que há uma alta taxa de desemprego, juntamente com as disparidades sociais encontradas na sociedade brasileira, acarretando impasses a respeito da habitação populacional. As divergências econômicas acentuam cada vez mais tal problema, uma vez que grande parte da população não teve acesso ao ensino básico, perdendo oportunidades de conseguirem um emprego e um lar, resultando no aumento de desabrigados vivendo a mercê de esmolas. Pelo fato de somente uma minoria usufruir de moradia adequada, parte desprovida de renda se instala em prédios abandonados que apresentam situações insalubres. Além da ampliação das favelas e das construções perigosas em morros, sem um planejamento correto. Tais ações trazem para os sujeitos ali habitados um cenário catastrófico, dado que muitos desses prédios e casas negligenciados pelo governo tendem a desabar, como já aconteceu em inúmeros lugares. Outrossim, a sujeita e a não higiene propiciam o aparecimento de doenças, gerando diversas mortes. Dessa forma, cabe aos órgãos responsáveis pela Segurança Pública a fiscalização dos imóveis que não possuem proprietários, mantendo a boa estrutura, juntamente com a introdução de pessoas desabrigadas nas construções, com a ajuda dos três poderes encarregados da ordem nacional, Executivo, Legislativo e Judiciário, para que todos possam se instalar em um local seguro. Assim, as diferenças a respeito da ocupação tornar-se-ão menos discrepantes.