O livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, relata a situação de uma família que, em meio a pobreza busca uma residência para morar. Fora do livro, a realidade é a mesma, segundo estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas, em 2015, o déficit habitacional era de aproximadamente 7 milhões, apesar de terem sido criados, pelo governo, programas como Minha Casa, Minha Vida, ainda é necessário investir muito mais para assegurar o direito à moradia brasileira. Com a revolução industrial os moradores rurais migraram para as cidades, porém, não possuíam dinheiro para adquirir moradias no centro, surgindo assim, as favelas, onde a qualidade de vida é precária. Atualmente até mesmo nas periferias há uma superlotação e os preços de moradia aumentaram, o que faz com que muitas pessoas vivam nas ruas. Segundo a Constituição Brasileira o direito de moradia é garantido por lei, no entanto, a realidade é muito diferente, há um número elevado de pessoas que habitam prédios públicos abandonados, como foi o caso do Edifício Wilton Paes De Almeida, que incendiou, nele habitavam 120 famílias. Investir na reforma desses prédios reduz os gastos com a garantia de moradias, além da redução de gastos com terrenos, já que a construção de casas demanda um grande número de terrenos. Fica claro, portanto, que o governo precisa garantir o direito à moradia para a população, para isso, deve ser investido mais dinheiro nas reformas de prédios, para reduzir os gastos com terrenos necessários na construção de casas. Ademais, a população deve exigir o direito à moradia, por meio de greves e pedidos às prefeituras.