Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto quando se observa a questão da moradia social, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista só se aplica na teoria e não desejavelmente na prática e a problematica persiste intrisicamente ligada a realidade do país, seja pela crise econômica e o desemprego, seja pelo pouco caso que é feito para com esses. Nesse sentido, convém analizarmos as principais consequências de tal postura negligente para sociedade. É fato que a crise econômica e o desemprego tendem a agudizar esse estado. Diversas famílias necessitam de uma moradia segura, sem serem levadas a viver de forma precária. Infelizmente a falta de empregos e a crise não contribuem para com isso. Outrossim, destaca-se o pouco caso como impulsionador do problema, usando como exemplo a região metropolitana do Rio existem mais de 5 mil imóveis ociosos e abandonados; no centro da cidade do Rio de Janeiro há cerca de 300, dos quais 50 pertencem à União. No entanto, várias pessoas não tem onde morar, mesmo com a enorme quantidade de imóveis abandonados. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à contribuição de um mundo melhor. Destarte, as prefeituras devem utilizar um instrumento denominado "arrecadação por abandono", promovendo a distribuição de imóveis para aqueles que necessitam. Como já dito por Thomas Jefferson : "quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível". Logo, a busca pelo conhecimento se faz necessária para que assim aconteça o combate a falta e a melhoria de moradias.