A Constituição de 1988 garante que todos os brasileiros tenham direito à moradia. No entanto, atualmente, no século XXI, esse direito não parece estar sendo plenamente exercido, pois não só cresceu o número de moradores de rua como também existe um impedimento para que essas pessoas ocupem áreas inabitadas. É sabido que o número de moradores de rua tem aumentado nos últimos anos. Dessa maneira, essa situação pode ser percebida analisando informações da Prefeitura do Rio de Janeiro, que diz ter triplicado o número de sem-teto em três anos e subiu de cinco mil, em 2013, para quase 15 mil em 2016. Logo, fica notório a existência do problema, e ele deve ser resolvido, haja vista que essas pessoas, por não terem moradia, estão sendo privadas de exercer uma vida digna. Ademais, outro problema em questão é o impedimento dos moradores na hora de ocuparem imóveis abandonados. Desse modo, esse problema pode ser visto na dificuldade que essas pessoas têm de encontrar habitações em bom estado de conservação para morar e, por não terem opções, elas ocupam lugares de risco, como o prédio de 24 andares na região do Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, que pegou fogo e desabou no dia primeiro de maio de 2018, segundo o site de notícias da Globo, G1.com. Assim sendo, essa situação deve ser freada, tendo em vista que a vida dessas pessoas está em risco iminente. Fica evidente, portanto, que houve um crescimento no número de moradores de rua e há certos empecilhos que impedem que ocupações sejam feitas. Sendo assim, é necessário que o Governo Federal, juntamente com o Ministério das Obras Públicas e o Ministério do Desenvolvimento Social direcionem investimentos em reformas de espaços públicos que servirão de moradia para os sem-teto. As obras poderão ser realizadas por empresas do setor privado. Dessa forma, essas ações diminuirão o número de pessoas morando na rua e garantirão que as ocupações sejam feitas com mais facilidade.