A questão da moradia é um tema pertinente ao contexto atual brasileiro.Alguns fatores podem ser apontados como influenciadores do problema: a burocratização no processo de socialização de prédios abandonados em conjunto com o alto preço do aluguel em algumas cidades. Com isso, surge a necessidade da busca por soluções que visem solucionar essa problemática. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a moradia é considerada um dos direitos fundamentais do ser humano, porém, nota-se pela discrepância das condições habitacionais de alguns cidadãos brasileiros que esse país não respeita tal direito. Primeiramente, deve ser citado o crescimento desenfreado das grandes cidades no desenvolver das Revoluções Industriais no Brasil que não foi acompanhado por uma gestão eficaz nesses grandes centros,ocasionando a falta de infraestrutura necessária para suprir as necessidades tanto de habitação, quanto de outras necessidades básicas do ascendente contingente populacional, o que acarreta o aumento da violência e da desordem. Junto à isso, outro impasse para a solução do problema é a burocratização para a liberação de prédios abandonados, para que estes sejam socializados pelo governo através de alguns projetos e instituições que visem algo que possa ser de uso coletivo da sociedade e que traga benefícios para esta, sendo que muitas vezes nem o próprio Estado tem acesso à todos os imóveis desabrigados, sendo evidente a necessidade de uma melhora desse monitoramento. Visando melhorar esse problema que afeta o Brasil, foram criados muitos programas governamentais, como o "minha casa, minha vida", porém, esses projetos não foram eficazes, pois não acabaram com a base do problema, sendo esta a alta taxa de desemprego no país, principal fator da população não conseguir pagar aluguéis ou conseguir a casa própria. Em conjunto disso, a especulação imobiliária,mesmo sendo crime, ainda persiste em território brasileiro devido à ineficaz execução das leis, tal fator limita o acesso à habitação por pessoas de baixa renda devido aos altos preços dos aluguéis. Portanto, é evidente a necessidade de que medidas sejam tomadas pelas instituições responsáveis. O governo deve desburocratizar a socialização dos prédios abandonados e acelerar a criação de projetos de habitação e bem estar social nestes para uso da população. Junto a isso surge a necessidade também do Estado em fazer parceria com empresas privadas para disponibilizar mais empregos, otimizando assim a renda e o acesso à moradia, além de cobrar a eficaz execução das leis contra a especulação imobiliária e incentivar denúncias. Em conjunto disso, a sociedade deve escolher melhor seus representantes, através das urnas, escolhendo os que visem a melhora da infraestrutura das cidades e da moradia brasileira. Cabe aos indivíduos denunciarem quando houver exagero no aluguel devido à especuação financeira.