Um dos maiores problemas enfrentados por países emergentes é a grande quantidade de cidadãos sem acesso à moradia. Na realidade brasileira, a situação é agravada pela crise econômica que se estende há anos e pelo descaso da União com as moradias privadas que estão abandonadas. Diante disso, cabe ao Governo Federal a solução desta adversidade. De acordo com dados da revista "Veja", a crise econômica pela qual o Brasil passa aumentou o contingente de desempregados para cerca de 13,7 milhões em 2018. Por este motivo, muitos brasileiros acabam acumulando dívidas, tornando-se desabrigados e moradores de rua. Esta realidade prejudica a população de baixa renda, não só pela falta de recursos, mas também porque a maioria tem que lidar com a ausência de domicílio, embora o exercício da cidadania envolva o direito, inclusive, à moradia. O Governo Federal, contudo, não toma as medidas necessárias em relação a habitações desocupadas no espaço urbano. Muitos prédios estão abandonados nas grandes cidades do país, como atestam as pesquisas do IBGE de 2017. Tal fato lesa a camada mais pobre da sociedade, que não tem condições de arcar com os custos de lares regularizados e, tampouco, podem ocupar esses prédios ociosos. Cabe à União, portanto, transformar tais imóveis inabitados em habitações sociais, por meio do cumprimento da lei da função social da propriedade, em troca dos moradores exercerem cargos remunerados pelas prefeituras, como os de limpeza urbana, por exemplo. Desta forma, garante-se, ao mesmo tempo, emprego e moradia.