Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Moradia social: a questão da ocupação x habitação

Redação enviada em 28/08/2018

Ao observar a formação e o sentido do Brasil, Darcy Ribeiro, célebre (eminente) escritor brasileiro, escreveu o livro: “O povo brasileiro”. Nessa obra o antropólogo afirma que “velhas questões institucionais, não tendo sido resolvidas, continuam sendo os principais fatores e atraso e, ao mesmo tempo, os principais motores de uma revolução social”. Com efeito, o país encontra nos desafios para resolver os problemas da moradia social, um empecilho ao seu progresso uma herança histórica a ser superada. Nesse sentido, e preciso entender suas verdadeiras causas para solucionar esse problema e impulsionar este país rumo à justiça e à prosperidade. Esse fenômeno se enraíza desde o Brasil império, quando milhares de soldados que estavam retornando da guerra do Paraguai e da batalha de Canudos tinham a promessa de uma moradia digna por parte do governo, que num contexto de escassez não pôde realizar as obras da construção de habitações para essas pessoas. Frente a isso, essas pessoas apelaram para a construção de barracos nas diversas capitais brasileiras, que nos tempos contemporâneos são conhecidas como favelas. Outrossim, de acordo com dados do censo de 2010, 6,9 milhões de famílias não possuem uma moradia digna. Caberia lembrar ainda, que esse problema se agravou com a crise econômica e o aumento da taxa de desemprego, fatores que levaram pessoas a serem despejadas de suas casas por falta de pagamento de alugueis ou financiamentos. Nesse sentido, alguns movimentos sociais, como, MTST foram criados com o intuito de promover uma melhor distribuição de imóveis ociosos e abandonados para os indivíduos necessitados. Desse modo, o Estado deve tomar medidas para reduzir o número de famílias sem uma moradia digna. Para essa tarefa é fundamental que o Ministério da Casa Civil em conjunto com o Poder Executivo, realize uma avaliação e desapropriação dos imóveis ociosos e abandonados pelo país, promovendo o pagamento de indenização aos donos dos imóveis desapropriados e posteriormente cedendo o terreno as pessoas com maior necessidade após a realização de pequenas reformas de infraestrutura, visando dar melhores condições de moradia a esses indivíduos.