A questão da moradia social no Brasil é muito discutida em função dos recentes acontecimentos: Um prédio ocupado por 400 pessoas foi incendiado e desmoronou, trazendo à tona questões sobre a utilização de prédios abandonados, resultado da especulação imobiliária e sobre o crescente número de famílias desabrigadas, evidenciando as políticas ineficientes da criação de moradias por parte governamental. É notório que o elevado número de edifícios abandonados tem um principal causador: a especulação imobiliária, que consiste na compra e não utilização de prédios, para que o mesmo tenha um acréscimo em seu valor, impedindo que tais localidades possam se tornar casas, aumentando sua oferta e , consequentemente, diminuindo seu valor no mercado, tornando as moradias legais mas acessíveis. Logo, a moradia social é uma resposta da população frente as ineficientes políticas do governo. Só no Rio de Janeiro, meio milhão de pessoas necessitam de moradia digna, reforçando a urgência de projetos como o minha casa minha vida, que funciona de maneira lenta, fruto do baixo investimento recebido pelo governo. Assim, o prolema da moradia social pode ser solucionado por ações governamentais, como a posse de edifícios abandonados e sua revitalização e transformação em moradias legais e dignas, a fim de garantir um direito constitucional do cidadão brasileiro.