Título da redação:

Era uma vez...

Tema de redação: Moradia social: a questão da ocupação x habitação

Redação enviada em 30/08/2018

Fim do século XVIII, grandes potências europeias, como a Inglaterra, passavam por um intenso período de industrialização, conhecido posteriormente como a 1ª Revolução Industrial. Consigo, a revolução trazia um maciço êxodo rural responsável por um dos maiores índices de marginalização e precariedade laboral já registrados na história da humanidade. Ao olhar para o passado inglês, têm-se a falsa crença que tal problema não exista em tempos contemporâneos. Porém, ao observar a sociedade brasileira, constata-se que tal ignorância, por parte das classes altas para com as baixas, ainda reside em nossas máculas. Anjo da Morte, livro de Pedro Bandeira, conta a história de um general Nazista, o qual imigrou para o território brasileiro com o intuito de formar um exército forte o bastante para restaurar o nazismo. Como base de sua força de combate, Anjo da Morte recruta jovens e crianças em situações precárias e sem moradia. Sua escolha, justifica-se no elevado número de brasileiros "habitantes" das ruas e áreas marginalizadas, segundo dados do Ipea são ao todo 101 mil moradores de ruas no Brasil. Segundo o artigo 5° da constituição brasileira, todo cidadão possui o direito a moradia, em sua descrição, moradia não consiste somente em uma residência, mas sim em necessidades como alimentação, saúde etc. De tal modo, se mais de 101 mil brasileiros não usufruem de seu direito por conta da ignorância governamental, podesse dizer que todos os dias o governo brasileiro comete uma infração aos direitos humanos quando marginaliza seus cidadãos menos assistidos pela riqueza. Observando tais fatos, torna-se emergente a priorização da questão da morada no Brasil. A marginalização é um processo carente de atenção e solução. Para sua anulação um investimento em cursos gratuitos de especialização seria uma estratégia ao desemprego, um dos principais fatores geratriz para a vulnerabilidade social. Além disso um investimento em educação pública, a fim de que ela possa abranger jovens marginalizados que possuem dificuldade de mobilidade e acesso a uma educação de qualidade, garantirá o fim a marginalização.