De acordo com a constituição de 1988, é dever do Estado garantir moradia a toda população brasileira. Embora seja lei, isso não se aplica na realidade, pois é comum no cenário das ruas a imagem de moradores sem teto é comum, com isso vários problemas são gerados, como falta de estudo, desigualdade econômica e o principal: falta de habitação. Deve-se pontuar, de início, o quão prejudicial é a ida de pessoas irem morar na rua. De acordo com Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada(IPEA), cerca de 52% dos moradores de rua acabam se tonando dependente de algum tipo droga ilícita. Ainda dentro desses números, 70% das crianças não chegam a concluir o ensino fundamental, corroborando, assim, para a exclusão tanto social como desigual. Dessa forma, além de se tornarem pessoas exclusas do sistema capitalista, essas família geram um gasto para os governantes, pois ficam a mercê da criminalidade. Além disso, c podem estabelecer um ciclo vicioso, transmitido de pai para filho o contato de drogas, propiciando para uma vida adulta de criminalidade. Por conseguinte, para um dos principais filósofos do ramo da criticidade, Thomas Hobbes, " o homem é lobo do homem", melhor dizendo, ele não merece confiança, pois é capaz de trair sua própria espécie. Em consonância a isso, de muito tempo já se sabe que muitos governantes se elegem com falsas promessas, a bancada ruralista do plenário brasileiro é um forte exemplo, antes de serem eleitos prometem fazer reforma agrária beneficiando a todos que precisam, mas depois de leitos o que se obtém é repressão aos movimentos MST, única frente organizada que luta por habitação social de terras que estão em desuso como também por prédios desocupados/abandonados. À vista disso, é fato perceber, que quem mais sofre com a desonestidades dos governantes é a população mais carente. Sendo assim, pode-se dizer, portanto, que a constituição brasileira só é válida no papel, pois existe uma grande malha populacional que não tem moradia. Por isso, cabe ao Poder Judiciário junto com todo cenário político respeitar a leis instituídas, fornecendo moradia para a população. Ademais, Ongs, mídia, sociedade e imprensa devem apoiar movimentos que lutem por equidade, se informando dos fatos,como também repassando a realidade para a população como ela é, não denegrindo a imagem do movimento MST e saindo às ruas, cobrando e exigindo dos governantes respeito tanto pela constituição tanto pelas pessoas que não possuem lar. Só assim, a o movimento será visto como luta por igualdade e não por privilégios.