Congestionamentos, poluição, acidentes. Esses matizes são constantes nas grandes cidades devido ao trânsito caótico. Todavia, quais meios devem ser aplicados para dirimir esses impasses? É preciso pontuar de início que o uso de veículos como carros está aumentando cada vez mais, há diversas razões que estão associadas a este aumento, entre elas, a má qualidade do transporte público (superlotação, demora do coletivo, preços abusivos, precariedade, falta de segurança, deslocamentos mal planejados) que faz com que muitos brasileiros optem pelo automóvel (quando possuem o aumento da renda média). Para muitos é uma medida satisfatória, pois não dependerá do transporte público; contudo torna-se prejudicial ao meio ambiente uma vez que contribui para a poluíção atmosférica, sonora e para as ilhas de calor; além disso ocorrem congestionamentos e acidentes. É preciso pontuar ainda que alguns brasileiros estão fazendo o uso de bicicletas como alternativa para o transporte (para ir ao trabalho, faculdade, escola, etc.) que é uma medida sustentável, além de ocupar menos espaço na cidade, proporciona um ótimo exercício, e não produzem poluição do ar e tampouco contribuem para as ilhas de calor; entretanto há motoristas que não respeitam os ciclistas, o que é lamentável, e alguns destes motoristas não são a favor da implantação de mais ciclovias por conta da eliminação de vagas de estacionamento gratuito, redução da velocidade máxima, alteração de sentido, entre outros. Por outro lado o uso das bicicletas é uma boa alternativa a ser adotada, pois além de ocupar menos espaço que os carros, é um veículo que não emite gases e faz bem à saúde, embora não seja a solução para os problemas de mobilidade urbana, mas é uma das alternativas para dirimi-la; ademais é imprescendível o estímulo aos transportes hidroviários, uma vez que possui menor impacto ambiental. Pelo que foi exposto é imporante que haja um incentivo ao uso das bicicletas por meio de propagandas de televisão sobre a importância do uso destas, ao invés do uso de carros, usá-lo apenas quando for necessário; investir em infraestrutura nos coletivos públicos. Dessa maneira iria estimular os cidadãos a optarem mais vezes por este transporte, pois quanto mais pessoas optarem por este modal alternativo, menos congestionamentos haverá nas ruas, consequentemente menos gases causadores do aquecimento global serão emitidos; além disso o uso dos transportes hidroviários é uma saída a ser trabalhada; em Barcelona o trânsito é pensado nos transeuntes, as ruas são largas porque priorizam estes, ao invés dos carros -Barcelona é hoje o maior exemplo de mobilidade urbana, um perfeito modelo a ser seguido-. Por conseguinte, agindo dessa forma, é possível dirimir os impasses de mobilidade urbana.