Mobilidade urbana é uma condição criada para as pessoas poderem se locomover entre as diferentes zonas de uma cidade. Atualmente, os veículos particulares e transportes públicos são os meios de mobilidade urbana mais utilizados. Os carros no entanto, representam um grande problema para a qualidade deste, principalmente nos grandes centros urbanos. Quando não há um eficiente planejamento urbano e investimentos em meios alternativos de locomoção, as cidades sofrem com a superlotação de automóveis, que por sua vez são responsáveis pelos congestionamentos que prejudicam a qualidade de vida da sociedade. O Brasil é um dos países que mais sofre com os problemas do deslocamentos nas grandes cidades, justamente por ter um histórico de planejamento baseado no modelo rodoviário, implantado no governo JK, ou seja, um grande investimento na expansão e manutenção das rodovias. Por outro lado, os transportes públicos da maioria das cidades brasileiras são de má qualidade, caros e inseguros, o que faz com que o cidadão busque adquirir um veiculo particular, visto que há uma maior facilidade para compra de carros nos últimos anos, graças ao fenômeno da mobilidade social. Outrossim, com o aumento do número de carros nas ruas, observa-se a predominação de níveis de poluição e acidentes de transito. Segundo o DENATRAN (Departamento Nacional de Transito) cerca de 43 mil pessoas morrem por ano em acidentes de transito, em 2014 o governo gastou 1,1 bilhões pelo SUS com vítimas destes acidentes, dinheiro que poderia ser investido na melhoria dos transportes públicos. Ademas, as emissões de gases, provocados pela queima de combustíveis e a compactação do solo, são responsáveis pelas ilhas de calor, responsável pelo aumento da temperatura nos grandes centros, que prejudica o bem estar da população. Entende-se portanto, que a falta de investimentos e planejamento nos meios de locomoção são agravantes da problemática da dificuldade de mobilidade urbana. Com isso, a fim de atenuar o problema cabe ao Governo Federal a implantação de transportes sobre trilhos, como metros e trens, com o fito de diminuir o fluxo de carros. Além disso, outra opção seria o incentivo ao uso de transportes alternativos e não poluentes, como bicicletas, por exemplo. Mas para que isso seja possível, os governos precisam investir na construção de ciclovias e ciclofaixas. Somado a melhoria na locomoção dos pedestres, com a reparação das calçadas. Só assim esse problema será gradativamente minimizado na sociedade.