Durante o século XX, principalmente, a partir do governo de Juscelino Kubitschek, o modal rodoviário foi fortemente estimulado. Nesse período significou agilidade e integração entre as regiões mais distantes. Entretanto, a construção do status do automóvel como símbolo de prosperidade e imponência, transformou-se em empecilho ao pleno exercício de ir e vir da população. O fato supracitado advém do excesso de carros como principal fator para os inúmeros engarrafamentos espalhados pelo Brasil. Vinte e três por cento dos paulistanos, por exemplo, chegam a perder até 2 horas devido a imobilidade do trânsito, segundo a pesquisa de Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo e a Fecomércio-SP. Além disso, os investimentos em transportes alternativos - ônibus, bicicleta e metrô - são insuficientes para atender as necessidades de milhões de brasileiros. As ciclovias, por exemplo, representam apenas 1 % da malha viária das capitais no país, conforme o portal de notícias G1. Portanto, é preciso que os governos federal, estadual e municipal proponham medidas de desestímulo aos automóveis - pedágios urbanos, aumento de impostos sobre veículos privados - também deve investir no aumento do número de linhas de metrô, de ônibus e de ciclofaixas. Além disso, pode melhorar a infraestrutura dos pontos de ônibus e cobrar das empresas responsáveis pelo transporte público treinamento para os motoristas contratados. Ademais, organizações não governamentais podem junto ao poder público investir em propagandas visando "enobrecer" o uso dos transportes alternativos.