A partir do Governo de JK, houve a implantação de empresas automobilísticas no Brasil. Contudo, o automóvel que surgiu como um grande aliado no transporte de pessoas e bens, tornou-se um vilão na atualidade, pois, o excesso de carros nas estradas, associado à má qualidade dos transportes públicos, prejudicam a mobilidade urbana brasileira do século XXI. No Brasil, a frota de automóveis cresceu cerca de 400% nos últimos dez anos, segundo o portal Mobilize. Esse excesso de carros gera congestionamento nas vias das grandes metrópoles e prejudica a vida cotidiana de muitos cidadãos que precisam realizar movimentos pendulares rotineiramente. Além disso, provoca o aumento da emissão de Dióxido de Carbono, um dos gases de efeito estufa. Diante disso, é notório que o carro não é melhor meio de locomoção, visto que, em excesso viola o direito de ir e vir dos cidadãos e poluem o ambiente, portanto, são necessários investimentos em outros meios de locomoção mais sustentáveis e eficientes, como bicicletas e caminhadas. Em contra partida, dede os século XX , quando o automóvel surgiu no Brasil, o carro é visto como símbolo de status social. Isso ocorre, principalmente, devido à má qualidade dos transportes coletivos, pois, para muitos é mais viável enfrentar engarrafamentos diários em seus veículos, do que sofrer com a superlotação, demora e insegurança nos transportes públicos. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. As prefeituras das cidades, em parcerias com empresas privadas, devem investir em transportes alternativos, como o projeto Bicicletar, instaurado em Fortaleza. A implantação de VLTs e BRTs, pelo Ministério do transporte, é uma excelente alternativa, visto que, além de serem mais rápidos, possuem uma proposta mais sustentável. O planejamento urbano, a partir da criação e manutenção das rodovia também é essencial para tornar o trânsito mais fluido. Ademais, segundo Emanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, sendo assim, campanhas governamentais nas escolas podem ser utilizadas para incentivar o uso de bicicletas e combater a cultura do carro como status social.