Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A mobilidade urbana no Brasil

Redação enviada em 09/03/2016

Com a evolução das civilizações antigas, o fornecimento de bens e serviços também evoluiu, além do debate sobre o papel do Estado ganhar forças com os filósofos gregos: Platão e Aristóteles. Por conseguinte, David Hume -iluminista britânico- valeu-se dos escritos gregos e da opinião de diversos outros pensadores e economistas antigos e modernos para chegar à conclusão de que cabe ao governo fornecer, com qualidade, os bens e serviços de necessidade pública. Logo, a mobilidade urbana -por ser um serviço de necessidade pública- precisa ser fornecido, com qualidade, pelo Estado. Sendo que, infelizmente, isso não ocorre no Brasil. Afinal, durante o governo de Juscelino Kubitschek, o incentivo às empresas automobilísticas impediu o desenvolvimento de meios de transportes coletivos. Pois, com a consolidação do capitalismo no Brasil, a busca por lucro passou a se sobrepor à dignidade da pessoa humana e, consequentemente, ao bem comum. Aliado a isso, o crescimento desordenado das metrópoles e o intenso êxodo rural gerou uma concentração de pessoas nas grandes cidades, tornando o trânsito um dos maiores problemas sociais da atualidade. Ademais, o elevado número de carros nas ruas, a falta de transportes coletivos e o pouco incentivo ao biocombustível gerou uma grave crise ambiental. Contudo, não obstante aos inúmeros malefícios do baixo investimento em transportes coletivos, o interesse político-econômico prevalece, malgrado o desgaste social e ambiental. Portanto, desenvolver um sistema ferroviário de transportes coletivo é uma maneira eficaz –tomada pela União Europeia, Estados Unidos e Rússia- de resolver o problema do deslocamento em grandes distâncias, permitindo que os moradores de cidades e locais afastados do centro da metrópole desloquem-se de maneira rápida, econômica e mais sustentável. Como também, o Congresso Nacional deveria aprovar uma legislação que obrigue os estados e municípios a oferecerem uma quantidade mínima de linhas de ônibus e demais transportes rodoviários. Por fim, fiscalizar, através de auditores independentes, as licitações, contratos e acordos feitos entre o governo e empresas diretamente envolvidas na mobilidade urbana é um modo de evitar o que aconteceu no governo de Juscelino e continua acontecendo até hoje. Dessa forma, construiremos um Brasil mais interligado, sustentável e justo para todos.