Desde o advento da revolução industrial ocorrida no final do século XVIII, as evoluções são evidentes, dentre elas o automóvel, no qual permitiu uma maior liberdade de locomoção dos usuários, chamada de mobilidade urbana. Porém a priorização desses veículos particulares tem causado uma superlotação no transito das grandes cidades. Segundo Enrique Peñalosa – ex-prefeito da cidade colombiana Bogotá – melhorar ou não o transito de uma cidade só depende de uma coisa: decisão politica. Existe uma falta de incentivo por parte do Estado em relação à utilização do transporte publico, como também a falta de infraestrutura deste. O que leva milhares de pessoas a optarem por um transporte mais confortável, o individual. Segundo pesquisas do Observatório das Metrópoles, enquanto a população brasileira aumentou 12,2%, o número de veículos cresceu em media de 138,6%. A superlotação do transito, ocasiona perdas significativas para os cidadãos em relação à qualidade de vida e economia. O tempo perdido em congestionamentos é tempo improdutivo, o que afeta diretamente os fatores econômicos do país, outra mazela que deve ser citada é a restrição de um convívio social, como a própria interação familiar. É necessário, portanto, que o estado destine verbas para melhorias na infraestrutura dos veículos coletivos, que juntamente com a mídia difunda a priorização do transporte publico e aprimore o sistema de rodízios. E do ponto de vista individual, os cidadãos devem se conscientizar da importância dos meios coletivos para a economia, interação social, e para a melhoria na qualidade de vida.