Em todo país democrático, a liberdade e o direito de ir e vir estão estabelecidos constitucionalmente pela lei, mas as necessidades de locomoção do cidadão acabam trazendo problemas para o setor público, visto que, no decorrer do século XX até a passagem do século atual as frotas de veículos aumentaram 400%, trazendo transtornos e dor de cabeça para a população. Num primeiro momento, observa-se o grande descaso dos órgãos governamentais terciários com o transporte metroviário e rodoviário das cidades, aonde o argumento da oferta e demanda não prevalece devido à grande porção de usuários para uma menor quantidade de transporte. Ademais, o grande descaso com o transporte público submete ao cidadão a adquirir um veículo próprio, aumentando ainda mais o tráfico de automóveis na cidade. Em segundo lugar, nota-se a que frota de veículos em grande maioria é portadora de combustíveis fósseis que são prejudiciais tanto para a saúde humana quanto ao meio ambiente, evidenciando que formas alternativas como o KERS (Sistema de recuperação de energia) que transforma a energia cinética dos freios em potência, economizando combustível, devem ser estudadas pelo governo com o intuito de melhorar o bem-estar e a saúde do habitante. Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. O terceiro setor junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) deve distribuir uma parcela maior dos impostos arrecadados, por intermédio da contratação de bons gestores na administração pública que invistam em qualidade e serviço para que os números de veículos nas ruas diminuem e a população passe a usar o transporte coletivo. Ainda assim, cabe aos órgãos públicos aplicar a arrecadação de impostos em tecnologias alternativas que diminuem o impacto na natureza, como o sistema KERS adaptado aos metrôs e ônibus. E por fim ainda aos mesmo setores deve-se promover por meio de propagandas e cartazes a conscientização da população com a mobilidade urbana e seus problemas e ainda mostrar suas propostas para todo o público-alvo.