Durante a revolução industrial a Inglaterra investiu na ampliação das ferrovias para facilitar o transporte de produtos e pessoas. Na realidade contemporânea, observamos que a mobilidade tem sido, ainda, um grande desafio para as grandes metrópoles brasileiras que, por sua vez, demonstram a preferência populacional por veículos individuais devido ao serviço falho oferecido pelos transportes públicos. Sendo assim, o governo deve melhorar seus meios de transportes, a fim de que os impactos da mobilidade urbana sejam diminuídos. Em primeiro plano, deve-se destacar a cultura automobilística propagada no território nacional, que associa sucesso com locomoção individual, portanto o automóvel torna-se um dos itens na lista de bens de consumo mais desejados pelos brasileiros. A história deixa claro que durante o governo JK, houve fortes investimentos em indústrias automobilísticas, planejamento rodoviarista, consequentemente a mídia bombardeava o cidadão com propagandas persuasivas e os frutos dessas empreitadas estão presentes até hoje. Nesse sentido, nota-se que há urgência em reduzir o fluxo de carros e ampliar outros meios de locomoção nas grandes cidades do Brasil. É importante mencionar ainda, que a melhoria dos transportes públicos é essencial para a redução da utilização dos automóveis em âmbito nacional. Tóquio, por exemplo, possui um dos gerenciamentos mais complexos e precisos com relação ao transporte de massa, sendo a primeira opção da população para se deslocar. Já nas cidades brasileiras, os veículos coletivos geram grande desconforto, principalmente por possuírem altos preços de tarifa e, ao mesmo tempo oferecerem um serviço sem qualidade. Fica evidente então, que para reverter esse crescimento a prefeitura deve aderir aos meios de locomoção alternativos para população como, por exemplo, bicicleta a intenção de diminuir esse impasse no trânsito das cidades. Fica evidente, portanto, que há uma grande necessidade de interligar as vias de circulação, com objetivo de melhorar a infraestrutura de acordo com os problemas específicos de cada cidade. Entretanto, os órgãos governamentais juntamente com o Ministério dos transportes devem investir nas diversificações dos meios de locomoção como teleféricos, ferroviários, e principalmente hidroviários, devido à baixa utilização do litoral brasileiro. Outra proposta seria a adoção de pedágios urbanos, com o intuito de cobrar taxas para o transporte individual, visando diminuir o uso dos veículos e reestruturando o país.