Com cerca de 85% da população brasileira vivendo em cidades, segundo dados fornecidos pelo IBGE, garantir a mobilidade urbana tem se tornado um grande desafio para as metrópoles. O aumento do número de automóveis, bem como a necessidade de locomoção de grandes contingentes populacionais diariamente, acentuam problemas ambientais e ocasionam acidentes. O uso de transportes coletivos é, indubitavelmente, necessário para atenuar os problemas de mobilidade existentes. Todavia, a péssima qualidade do serviço não é atrativa, o que impulsiona a utilização de veículos particulares. Além disso, o mau planejamento urbano favorece o deslocamento de uma parcela da população que almeja ter acesso ao trabalho, assim como aos serviços de educação, saúde e lazer. Em decorrência disso, engarrafamentos ocorrem comumente nas cidades, impossibilitando uma locomoção rápida e segura, já que em virtude deles há o aumento nos casos de acidentes. Ademais, o uso exacerbado de automóveis contribui para a proliferação de gases causadores do efeito estufa, que resulta no aumento da temperatura global. É pertinente, portanto, a criação de medidas que visem melhorar o trânsito nos centros urbanos. Para que o transporte público seja um meio mais atrativo, é necessário que as empresas terceirizadas busquem ampliar as linhas de cobertura e tornar mais acessível o valor das passagens. Somado à isso, o Governo deve realizar projetos de planejamento urbano que implementem faixas exclusivas para ônibus, com a finalidade de diminuir o tempo das viagens.