A mobilidade urbana tem sido cada vez mais questionada no Brasil, devido ao aumento excessivo do número de automóveis nas metrópoles, o trânsito caótico tornou- se um desafio para a sociedade, seja pelas horas que o cidadão gasta preso no tráfego ou pelos altos níveis de liberação de monóxido de carbono que contribui para a poluição atmosférica, prejudicando também a saúde dos indivíduos. Um fator relacionado ao problema da mobilidade urbana é o aumento do transporte individual, as diversas formas de financiamentos bancários, facilitaram o acesso de uma grande quantidade de pessoas a veículos particulares, o que contribuiu para o grande número de carros que circulam nas ruas das grandes cidades. De acordo com uma pesquisa do G1, o país tem um automóvel para cada quatro habitantes, essa intensificação é devido à má qualidade do transporte público e também pelo custo das tarifas que são altos. Os congestionamentos limitam o direito de ir e vir, em São Paulo, as pessoas gastam entre trinta minutos a três horas nos deslocamentos para o trabalho, universidade ou residência. Para que houvesse uma diminuição de veículos nas ruas, o mercado de trabalho começou a contratar empregados para trabalharem em domicílio, a fim de economizar tempo, já que o tráfego em determinadas vias é inviável. Além disso, pesquisadores da Universidade de São Paulo avaliaram que pessoas expostas à rotina nas ruas têm maiores chances de desenvolverem câncer de pulmão. Para reverter esse crescimento de veículos em massa, há serviços sendo oferecidos por empresas privadas, como o aplicativo UBER, que oferece um transporte remunerado visando diminuir o uso do automóvel particular, assim como o banco nacional Itaú fez uma parceria com a Prefeitura de São Paulo, disponibilizando o aluguel de bicicletas, com o intuito de enfatizar a necessidade de meios alternativos para diminuir esse impasse no trânsito das cidades. Fica evidente, portanto, que há uma grande necessidade de interligar as vias de circulação, a fim de melhorar a infraestrutura de acordo com os problemas específicos de cada cidade. Entretanto, os órgãos governamentais juntamente com o Ministério dos transportes devem investir nas diversificações dos meios de locomoção como teleféricos, ferroviários, e principalmente hidroviários, devido à baixa utilização do litoral brasileiro. Outra proposta seria a adoção de pedágios urbanos, com o intuito de cobrar taxas para o transporte individual, visando diminuir o uso dos veículos.