Entende-se por mobilidade urbana o resultado de um conjunto de políticas de transporte e circulação que visam proporcionar o acesso amplo, democrático e socialmente inclusivo ao espaço urbano. Seja por modos de transporte coletivo ou não motorizados como prioridade objetivando minimizar a problemática de inchaço urbano e prejuízos ambientais. Com o incentivo a indústria automobilística em meados do século XX, foi, cada vez mais, estimulado a utilização do transporte individual como símbolo de ascensão social. Porém, esse modal pode se tornar inviável, pois ocupa uma extensa área nas rodovias, apresentando elevados gastos com a manutenção e grande consumo de combustível. Além disso, vê- se no Brasil, a ausência de um sistema de locomoção coletivo realmente eficiente devido ao fato de ter ocorrido um processo de urbanização desordenado, associado à falta de políticas públicas de planejamento focadas na infraestrutura e remodelamento alternativo da cidade. Consequentemente, tais fatores promovem exclusão social e segregação espacial. Assim como congestionamentos, estresse diário, ocorrência frequente de acidentes e a poluição do meio com emissão de gases e barulho excessivo. É necessário, pois, a adoção de alternativas governamentais como: alargamento das avenidas, construção de pontes e viadutos, implantação de ciclovias e ampliação dos meios ferroviários e metroviários. Sobretudo, é importante incentivar uma reeducação da população por meio de incentivos e palestras a dar preferências às bicicletas e transportes coletivos. Dessa forma, possibilitando o acesso pleno das pessoas aos bens que a cidade oferece, garantindo a preservação da saúde, qualidade de vida e sustentabilidade.