Com o advento do capitalismo industrial e a produção em série, aumentou-se expressivamente a compra de veículos particulares. Desta forma, o acesso a serviços públicos essenciais foi prejudicado graças a restrição à mobilidade urbana. E consequentemente causando danos no âmbito social, econômico e da saúde. É direito de todo cidadão brasileiro deslocar-se pelos centros urbanos para ter acesso ao trabalho, à educação, à cultura e ao lazer. Todavia, com o aumento da frota de veículos, os trânsitos tornaram-se caóticos e esse direito ficou cada vez mais restrito, e a cidade perdeu a sua função inclusiva. Somente houve preocupação com este direito com o anúncio de que o Brasil seria sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Desde então, o governo construiu mais vias de transporte e principalmente metrôs. Porém, o problema não foi resolvido e foi necessário a busca de novos meios de transporte para que esses eventos possam ocorrer sem maiores problemas. Além da falta de mobilidade, o aumento dos gases do efeito estufa é constante. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para o aumento das doenças respiratórias. Mas também, advertiu acerca dos problemas cardíacos, já que os índices de estresse ao volante crescem sem freios. É evidente, portanto, que o aumento do número de veículos e a restrição à mobilidade urbana pode causar prejuízos para a sociedade. Sendo necessário, que o indivíduo opte por transportes públicos e pelas bicicletas. Além do governo com o apoio de empresas privadas criem projetos que incentivem o uso desses meios através de créditos em forma de dinheiro.