A mobilidade urbana é a condição de deslocamento a que a população necessita, é um direito previsto em constituição. O governo de Juscelino Kubitschek o qual apoiado na revolução Industrial, instaurou o Plano de Metas dos 50 em 5, a obtenção de automóveis e o deslocamento então fora facilitado, contudo, em virtude da infraestrutura inadequada e do superlotamento dos tráfegos , graves problemas vem sendo gerados. A demasiada concentração de pessoas nas cidades atrelada a falta de planejamento das vias urbanas geraram caos no trânsito e nas vias. Por conseguinte a mobilidade que se tinha até pouco tempo depois do advento da Revolução Industrial sucumbiu se em um colapso urbano. Indubitavelmente o desinteresse da população, bem como o do estado em usar e encorajar o uso de bicicletas como meio de transporte, que além de ocupar menos espaço é aliado de uma vida saudável, contribui para a complicação do problema. A falta de qualidade dos transportes públicos impede que a população opte por utilizar esses meios, ao invés de continuarem usando veículos privados que superlotam as vias. O que na pratica diminuiria a emissão de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera e certamente agiria na taxa exorbitante de poluentes no ar e de doenças respiratórias. Portanto é seguramente necessário que cada cidadão comece a utilizar bicicletas algumas vezes por semana, por exemplo, além de cobrar do governo melhores condições nos meios de transporte coletivos para que estes estejam em boas condições. A receita federal pode direcionar parte dos impostos para investir em linhas de metro e manutenção das ciclovias anualmente. Ademais, propagandas públicas incentivando o uso de veículos alternativos e a adoção do rodizio- como já existe em São Paulo - contribuem para a configuração da crise na mobilidade urbana.