Com a criação de motores a combustão, a indústria de carros ganhou forte mercado e com isso políticas de implantação automobilística vêm sendo constante na historia brasileira desde anos 20, com Washington Luiz que dizia que governar era abrir estradas. A partir daí cidades foram feitas para os carros, deixando de lado os transportes públicos. E atualmente nas grandes cidades da para perceber que essa atitude trouxe grandes problemas de mobilidades, como os engarrafamentos, e problemas ambientais, como as emissões de gases poluentes. Para suprir esses problemas, políticas sustentáveis estão ganhando força e mostrando que dá sim pra fazer um sistema viário evitando transito e poluição. Esses problemas ambientais e de mobilidade se deve o fato de ter carro é um status de riqueza e consequentemente há um aumento de frotas particulares. Hoje na sociedade há uma inversão de valores, onde pessoas deixam de construir quartos para os filhos para construir garagens. O carro se tornou um bem que todos querem ter, e isso acarreta a grandes congestionamentos. Uma alternativa são os transportes públicos e aplicativos de caronas e taxis compartilhados, como acontece nos EUA com o aplicativo Uber, onde o sistema organiza e seleciona pessoas que estão indo para a mesma direção e as juntam para irem ao mesmo carro. Atitude essa que diminui o tráfego de veículos e poluição. Atualmente no Brasil esses transportes coletivos não são bem visto pela população, pois ainda são de baixa qualidade. Com superlotação, cheiros ruins e tarifas altas, ele se tornou indesejado e trocado pelo carro por pessoas que tem condições financeiras. E isso é um grande erro em uma sociedade que busca resolver a questão da mobilidade, o transporte coletivo e ciclístico devia ser os primeiros na preferência, como diz o prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, que num país desenvolvido, o rico quer andar de ônibus e não de carro. Entretanto essa política de transportes alternativos não é bem vista no Brasil, como aconteceu em São Paulo com a implantação de ciclovias, onde o prefeito foi altamente criticado pela imprensa, que questionaram que estavam tirando o espaço dos carros para colocar bicicleta, mas esses críticos não contabilização que os 400 quilômetros de ciclovia só são 1% do espaço viável da cidade. Cabe ao Ministério do Transporte junto com a Secretaria de Mobilidade, em esfera federal, e a Secretaria de Transito de cada cidade, em esfera municipal, aderirem à política de transporte sustentável. Investindo em ciclovias e aumento, tanto em questão de qualidade como qualidade, de ônibus. Propagandas devem ser feitas alertando a população os efeitos que trazem a emissão de gases poluentes e que quanto mais carros, mais poluição. Assim, investindo em transporte de coletivo as pessoas abriram de sair com o carro e pegarão cada vez mais transporte sustentável.