Recentemente, o IBGE divulgou uma situação preocupante para as nossas cidades e diretamente para todos os brasileiros, a falta de mobilidade urbana. Para eles a falta de planejamento das prefeituras em geral, acarreta um efeito catastrófico como uma doença para as nossas cidades e para todos os brasileiros. De acordo com eles, o país vem passando um intenso êxodo rural desde a década de 80, ademais também, com a volta da democracia, o planejamento de mobilidade urbana para agregar essa situação que estava ocorrendo generalizadamente em todo o país, foram esquecidas ou deixadas como segunda opção, em quase todas as cidades brasileiras. Como consequência direta para os brasileiros, o que se vê em geral nas cidades brasileiras são congestionamentos, problemas com transportes públicos e falta de logísticas integradas nos diferentes sistemas de transportes. Para o Ministério Público Federal da União, o país esta num mar de obras inacabadas e muitas delas, sem planejamento estratégico de localização. Para eles, após analisarem vários processos licitatórios, essas inúmeras obras inacabadas esta diretamente relacionadas a incompetência de planejamentos de projetos na área ou irregularidades de superfaturamento. Independentemente das situações para eles os maiores prejudicados sempre é a sociedade que desfruta desses tipos de serviços. De fato, enquanto, nós eleitores estivermos votando errado, e não cobrarmos de nossos representantes mais responsabilidades e empenho em suas funções, estaremos vivendo nessa bola de neve que age como uma doença e afeta a todos diretamente ou não. A participação da sociedade nas discussões de projetos tais como o “Plano Piloto” ou nas sessões das câmaras, resulta mais no seu dever de eleitor. Para o Ministério Público mais participação da sociedade menor será o efeito dessa doença.