As Revoluções Industriais foram de suma importância para a consolidação dos centro urbanos, que, gradativamente, recebiam moradores da área rural em busca de emprego, causando o inchaço urbano e a favelização. Mesmo após séculos, os reflexos da superlotação das cidades ainda é notável por meio da precariedade em oferecer serviços públicos de transporte, o que torna o direito de ir e vir apenas teórico. Sabe-se que os usuários assíduos do transporte público são os moradores das áreas mais afastadas do centro e que necessitam desse meio para terem acesso aos serviços oferecidos em tal local. No entanto, devido à precariedade física, ônibus que quebram, e também logística, como atrasos e valores abusivos de passagens, os habitantes marginais precisam racionar suas idas às localidades centrais, tornando um direito previsto na Constituição como uma espécie de luxo. Fato que se comprova pelas manifestações nacionais de 2014, devido aos preços abusivos para uso do transporte público. Por outro lado, o uso do transporte individual também apresenta sérios problemas para quem o escolhe. Além de agravar o efeito estufa, os carros superlotam as ruas e impedem que o trânsito flua, como consequência pode bloquear a passagem de ambulâncias e carros policiais. Ademais, geram graves acidentes quando ultrapassam a velocidade permitida ou tentam ocupar áreas destinadas à bicicletas e circulares. Decorrente a isso é que se tornou necessária a criação de rodízio de automóveis em São Paulo, uma tentativa de diminuir o uso de tal meio. É evidente, portanto, que o inchaço urbano causado pelas Revoluções Industriais ainda mostra seus impactos. Logo, é necessário que o Ministério das Cidades, em parceria com empresas privadas, invista na reforma e aprimoramento dos transportes públicos, por meio de reformas em sua estrutura física e também em sua logística, como duplicação dos veículos, para que possam atender a todos os moradores e diminuam o uso de carros, implantando em curto prazo. Outrossim, empresários, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, devem oferecer vantagens para os empregados que utilizarem a bicicleta ou os transportes públicos para comparecer ao serviço, como facilidade para obter dias de folgas e férias, por intermédio de bônus a cada vez que for constatado que fez uso de tal meio, implantando em curto prazo.