No período colonial brasileiro, a mobilidade social era muito baixa, a condição de miséria era quase hereditária, sendo praticamente impossível a ascensão na sociedade. Hodiernamente, embora melhorias tenham ocorrido em relação a desigualdade social, essa ainda encontra-se disseminada em nosso meio, claramente visualizada se compararmos o estilo de vida de diferentes classes sociais no Brasil. A coexistência da pobreza com a riqueza faz parte da nossa realidade, uma representação disso é a favela Paraisópolis ao lado do bairro nobre Morumbi, localizados na cidade de São Paulo são separados fisicamente apenas por uma rua, porém socialmente as condições que os distanciam são muitas, existe uma enorme discrepância em aspectos como a educação, saúde e saneamento entre as camadas altas e baixas da sociedade a qual pertencemos. O Brasil encontra-se estagnado em relação ao seu índice de desenvolvimento humano (IDH), de acordo com dados da ONU divulgados recentemente, nosso país permanece em 79° posição no ranking mundial. Uma vez que o IDH depende diretamente da diminuição das desigualdades sociais para continuar aumentando, é primordial que haja uma melhor distribuição de renda e a ascensão das classes menos favorecidas. Diante do exposto podemos concluir que é dever do Governo realizar aprimoramentos em seus programas sociais voltados para a população de baixa renda, além de garantir melhorias nos serviços públicos. Cabe ao cidadão através de ONGs cooperar para o combate à desigualdade, para que assim possamos diminuí-la em nosso país é assim fazer com que ele continue a se desenvolver.