Desde a época da colonização do Brasil, com a divisão de terras em Sesmarias, criou-se uma sociedade estratíficada. Ademais, o problema perpetuou durante séculos, agravou-se com a industrialização, e, ainda hoje, marca a sociedade brasileira. Com isso, surge a problemática de uma sociedade desigual, seja pelo descaso do governo com a maioria, seja pelo acomodamento dos brasileiros com a situação. É indubitável o descaso do Estado com medidas que, de fato, possam beneficiar a maioria. Em um ano de reformas, tanto trabalhista como previdenciária, a Reforma Agraria sequer foi mencionada. Embora o projeto desta reforma exista, nunca foi posto em pauta; devido a forte herança do acumulo de terras e poder político nas mãos de uma aristocracia agrária. Diante disso, evidencia-se que, enquanto essa elite dominar a política, os passos para uma sociedade justa serão curtos. Entretanto, a situação está longe de melhorar. Conforme Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar. Nesse raciocínio, há um consenso de normalidade entre os brasileiros, com a falta de um governo eficiente. Segundo dados do IBGE, o rendimento médio dos 10% mais pobres é de 256 reais, enquanto dos mais ricos é de 7.154 reais. Irrefutavelmente, os dados são preocupantes e inadmissíveis. Em combate a miséria, o governo criou programas como “Bolsa Família” e “Minha Casa Minha Vida” que mostraram bons resultados, mas -de fato- ainda são insuficientes. Logo, é necessário um movimento popular, que seja pacífico e eficiente, diferentemente das greves hodiernas, marcadas pela violência apenas. Infere-se, portanto, que o povo deve reivindicar seus direitos promulgados na Carta Magna de 1988. Em primeiro lugar, o Estado deve ser incumbido a realizar uma Reforma Agrária, comprando terras, parceladas durante anos ou saldando dividas do proprietário, e distribuindo para pessoas que irão produzir para sua própria subsistência. Além disso, a mídia em parceria com famosos, devem divulgar campanhas a fim de: informar a população sobre todos os políticos que disputarão as eleições e sobre os direitos que, segundo a Constituição, devem ser providenciados pelo Estado. Por fim, os brasileiros devem se comunicar, via redes sociais, e organizar passeatas pacíficas, rotineiramente, para criar um consenso de progresso