Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Meios para superar a desigualdade social no Brasil

Redação enviada em 18/05/2017

Aluísio Azevedo foi um escritor célebre de nossa literatura. É dele a obra pioneira do naturalismo: O Cortiço. No livro, o autor traz uma visão crítica sobre a desigualdade social no Brasil de séculos atrás. Esse tema é levado até os leitores pela disparidade de qualidade de vida dos moradores do sujo cortiço, e os magnatas dos casarões cariocas E mesmo sendo criado há mais de um século, esse livro mostra quão antigo é esse tema no país, e também nos alerta para a urgência de criarmos meios de superá-lo. Sobretudo porque tamanha falta de equidade no país apenas aprofunda nossa dívida com o passado. Séculos de direitos negados aos índios, de liberdade restrita aos negros e falta de assistência nos sertões são apenas alguns acontecimentos que provam a longa fama do Brasil de ser uma nação elitista e favorável apenas aos ricos. E a instalação de meios mais eficazes para equiparar todos os segmentos sociais são atos mínimos para impedir a perpetuação deste processo de segregação. Além disso, a separação que há dentro da sociedade apenas afeta a si mesma, a medida que não abre caminhos para pessoas de estratos inferiores mostrarem seu trabalho. Potenciais gênios e artistas se perderam no tempo graças às barreiras impostas por grupos sociais elitistas que dominavam os meios de visibilidade em sua época. Portanto, não é difícil perceber o caráter corrosivo e hostil da desigualdade social, sobretudo no Brasil. Os problemas que ela traz são duradouros; por isso, para evitar a continuidade dessa cultura de castas, é preciso a ação dos Governos Estudais, que promovam o intercâmbio e comunhão entre os estratos sociais, podendo ser conseguidos através de jogos e campeonatos com a participação geral da comunidade; também, prefeituras devem incentivar o aparecimento de novas formas de renda, como micronegócios, buscando elevar a renda dos mais pobres, dando benefícios ficais para permitir que eles cresçam mais. Porém, apenas a educação, focando nas crianças, transformando a base da sociedade, pode iniciar uma era de igualdade, pois, como dizia Paulo Freire: "a educação não muda o mundo, ela muda as pessoas, pessoas mudam o mundo".