Sabe-se que o aparecimento da desigualdade está interligado com a avareza e vaidade do homem, desde os primórdios, entretanto, há uma necessidade de sua existência em um nível controlado no qual garantirá a organização social e política na sociedade. Contudo, vivenciamos um estado que pede súplica, pois há uma verificação de que 8 pessoas tem riquezas que equivale a metade da população carente do país, afirmação que está ligada à renda financeira, porém a desproporção não abrange só esse fator; a cultura, a saúde, a educação e os direitos tributários, são alguns que estão conectados e que precisamos ser superados. A crise enfrentada atualmente nos dar a constatação nítida da discrepância existente. A classe social elítica que comanda e governa são os responsáveis pelo aumento da divergência, pois mesmo sendo uma democracia, os interesses coletivos estão aquém dos individuais. A distribuição de renda que remunera todos os trabalhadores é o fator pelo qual as ramificações são sintetizadas; antigamente, a diferença dos salários entre um trabalhador ordinário e o chefe da empresa era uma triplicidade, agora, chega a ser 20 vezes mais. Esse desnível não atinge só o financeiro, corrompe a nossa dignidade de ser humano, pois ao sairmos pelas ruas encontramos pessoas vivendo com menos de três reais ao dia, morando nas calçadas, e não nos comovemos ou temos condições de ajudar por estar compartilhando de uma circunstância igual ou parecida. Certamente o país ostenta de uma riqueza econômica que pode ser bem distribuída em prol da igualdade, evitando as contradições que são transparecidas no atendimento disponível à saúde ou à educação, como também às cobranças tributárias as quais aumentam para pessoas de baixa renda, enquanto que a porcentagem cobrada aos que possuem heranças são mínimas. Isso tudo leva a consequências como a diminuição da taxa de natalidade e o aumento do índice de mortalidade, a avultação do analfabetismo e a intensificação de indivíduos adentrando ao ‘mundo’ da criminalidade. Assim sendo, é importante a comparência da desigualdade, porém em um nível balanceado. Por isso, requer a implementação de medidas em prol de solucionar essas dessemelhanças, como por exemplo, o governo e os Estados podem retificar o salário mínimo de modo a concordar com o gasto de subsistência e igualdade de gêneros, como também qualificar os postos de saúde, hospitais e escolas que independam da classe social no qual está inserido. Conjuntamente, os cidadãos podem reivindicar seus direitos através de movimentos ativistas, investigando e se inteirando de possíveis candidatos políticos para definição do seu voto. Além disso, incentivar os jovens a sempre lutar pelo que é certo e adequado para o coletivo, e exigir que as cobranças tributárias sejam retiradas numa alíquota maior dos que esbanjam suas divícias, assegurando o capital do povo pobre. Assim, estaremos visando e glorificando um país justo e igualitário.