Tema: Meios para superar a desigualdade social no Brasil O filósofo francês Jean Jacques Rousseau em seu “Discurso sobre a origem da desigualdade” distinguiu duas formas de desigualdade na espécie humana; uma estabelecida pela natureza (ex: diferença das idades, da saúde) e outra estabelecida pelo homem (ex: desigualdade moral ou política). Embora esta distinção seja válida para todos os indivíduos de forma homogenia, no Brasil é evidente o predomínio da desigualdade estabelecida pelo homem. Segundo pesquisa realizada pela Folha, 66% das famílias brasileiras ganham até R$2.034 enquanto 5% ganham até R$33.900, esta disparidade é acompanhada pelo IDH (índice de desenvolvimento humano) em que o Brasil ocupa a 84° (octogésima quarta) posição em relação a outros países do mundo. Outrossim, é a distancia econômica dentro do próprio país a região sul-sudeste representa mais da metade do PIB brasileiro, enquanto a região norte-nordeste apresenta os menores índices tanto no PIB quanto no IDH. No entanto, o Brasil ficou menos desigual em 2014, dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostraram uma queda na renda proveniente do extrato mais rico da população e um aumento do rendimento da parcela mais pobre. O índice para calcular a medida de distribuição de renda (índice de Gini) recuou de 0,495 em 2013 para 0,490 em 2014, quanto mais baixo, mais igualitária é a distribuição da renda no país. Portanto, embora evidente a desigualdade social causada pelo homem o Brasil possui evidencias que comprovam meios para supera-la. Aumentando o rendimento da parcela mais pobre através de empregos fixos com carteira assinada, gerados pela diminuição dos impostos cobrados pelo governo para a iniciativa privada, possibilitaria um maior número de famílias com um rendimento maior e uma possibilidade de crescimento continuo para o país gerado pelo efeito cascata (maior número de trabalhadores, maior numero de consumidores, melhora no PIB e no IDH, menor desigualdade).