Em pleno século XXI, mais de dois mil anos depois de cristo, a desigualdade social ainda assola nossa sociedade. Problemas como acumulação de renda e desvalorização da mão de obra são exemplos presentes desta dicotomia social no Brasil. Afinal, existem meios para mitigar este cenário? A maior parte da renda auferida no Brasil está concentrada em uma parcela ínfima da população, revelando uma assustadora discrepância entre classes sociais. Recentemente, nos governos Lula e Dilma essa margem de diferença de renda diminuiu razoavelmente com a implementação de programas como “Bolsa Família” e o “Minha casa, minha vida”. Todavia, estes programas foram e ainda são insuficientes para equalizar a balança social. Outro aspecto que também corrobora com este cenário é a desvalorização da mão de obra e o lucro crescente do empresariado. Estes, cientes da grande oferta de mão de obra, oferecem salários baixos, quando, na verdade, poderiam ofertar remunerações condizentes a complexidade e aos riscos inseridos no trabalho. Tal prática, por sua vez, tem como objetivo explorar a mão de obra e engordar cada vez mais a margem de lucro do empresariado. Em vista disso, é necessário combater esta dicotomia social com a ampliação e criação de novos programas que incentivem o consumo das famílias de baixa renda, de forma regulamentada e atendidas as condições em edital. Além disso, promover uma reforma tributária que garanta prevalência dos tributos pessoais em detrimento dos tributos indiretos que atingem indistintamente qualquer contribuinte independente da sua capacidade econômica.