As diferenças político-sociais existentes no nosso país estão aumentando cada vez mais. É muito fácil perceber essas diferenças. Em diversas cidades pode-se observar claramente essas desigualdades, a periferia fazendo fronteira com o centro populacional. Mas seria isso uma fronteira? Ou o correto seria um abismo? Com isso, podemos perceber que há uma diferença gritante entre a parte afastada da cidade e o centro dela. O que mais influencia nesse abismo são as diferenças políticas e morais. Outro fator que realça essa desigualdade é a hierarquia social, que, apesar de ser um tópico de discussões atuais, acontece desde que as sociedades começaram a se organizar. Feudalismo, monarquia, república, sempre há alguém que manda e outro alguém que obedece. Os indivíduos com menos poder sempre foram explorados. E seríamos ingênuos se pensássemos que a solução para esse abismo seria destruir a hierarquização social, mas um meio muito eficiente para diminuir consideravelmente a desigualdade seria diminuir essa exploração do proletariado. Grande parte das pessoas que vivem na periferia não possuem muitas oportunidades. Por consequência, o governo, atualmente, trás diversos projetos sociais para ajudar essas pessoas. No entanto, a dificuldade de ter uma boa educação, um bom emprego e um diploma de conclusão de curso ainda é muito alta. A falta de oportunidades faz com que, cada vez mais, o abismo social aumente. Logo, a sociedade deve ser pensada como um todo, para que seus problemas sejam solucionados. O governo precisa interferir, aumentando as oportunidades e melhorando as condições de vida da periferia, somente assim o abismo irá diminuir. Caso contrário, as diferenças irão cada vez mais aumentar, causando sérios problemas sociais.