A disparidade na distribuição de rendas, mais conhecido como fenômeno da desigualdade social, que recebe destaque no Brasil com o seu exorbitante índice. Uma das causas é a sociedade heterogênea, que fica escancarada nas grandes metrópoles, onde muitas pessoas não têm condição de subsistência e outras nadam em um mar de coisas supérfluas. Mesmo com projetos sociais como; bolsa família; cadastro único e Plano Brasil sem miséria(BSM), criados pelo governo para atenuar e mascarar a omissão do estado que está atrelado a escassez de necessidades básicas, sem fornecer uma educação e serviços públicos de qualidade, com o auxílio da privatização que tira o direito de quem não tem dinheiro de ter acesso aos serviços e enriquece apenas uma pequena classe de empresários e políticos, aumentando ainda mais o abismo entre os ricos e pobres, gerando uma enorme segregação socioeconômica. A segregação socioeconômica carrega com ela o peso da marginalização, que desperta muitas vezes por necessidade, a criminalização e a violência, ganhando grande repercussão em seu âmbito. Vemos então que a desigualdade social segue um ciclo vicioso, por exemplo: Do mesmo modo que a escolarização depende de sua renda, a renda de uma pessoa depende de sua escolarização. Reconhecendo então que nosso sistema educacional é muito desigual por causa da combinação da nossa absurda concentração de renda com o fato que a educação é uma mercadoria à qual cada um tem acesso segundo suas possibilidades econômicas, quando as pessoas deixam as escolas para ingressar no mundo do trabalho, a desigualdade educacional se transforma em desigualdade de renda. Os meios para quebrar esse ciclo e acabar com a desigualdade social carecem da colaboração do governo, para que com um melhor planejamento, tenha-se mais verbas para investir nos serviços públicos, educação e pagar pelos serviços privatizados a quem precisa, usando os impostos de forma correta e deixando a sociedade com maior hegemonia, trazendo melhores condições para viver e trabalhar.