Um grande problema ocorre no Brasil contemporâneo: a desigualdade social. Essa situação é histórica e acontece, por exemplo, em diferentes regiões e entre diferentes etnias. Logo, devido ao fato de afetar muitos indivíduos no país, medidas são necessárias a fim de combater as desigualdades sociais. Um fato comprova a existência do problema abordado: o grande número de brasileiros que vivem em condições de pobreza e de baixa qualidade de vida. Isso pode ser observado no documentário “A Ilha das Flores”, o qual evidencia a diferença no acesso aos bens pelos cidadãos, demonstrando pessoas com boas condições de consumo e pessoas com más condições. Essa problemática é histórica e é mais notória após o fim da escravidão, o qual alforriou os escravos, mas não ofereceu a eles fontes de renda. Essa dificuldade no acesso à renda perdura no século XXI, afeta ainda mais indivíduos do que antigamente, e a consequência é que muitos brasileiros não têm qualidade de vida e acesso a bens de consumo. Ademais, a existência da desigualdade social é comprovada por estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os quais indicam o desenvolvimento socioeconômico distinto entre as regiões, sendo o das regiões Norte e Nordeste inferior ao das regiões Sudeste e Sul. Essa situação, também, tem origem histórica. Isso porque, posteriormente ao declínio da economia açucareira no Nordeste e à ascensão da economia mineradora no Sudeste, o Estado negligenciou outros locais e destinou mais recursos ao Sudeste. Assim, na atualidade, essa ainda é a região mais rica do Brasil e, consequentemente, apresenta os melhores serviços públicos –educação, saúde e acesso à renda pelos cidadãos- quando comparada às outras regiões. Portanto, a fim de coibir a desigualdade social, o Estado deve destinar mais recursos para investir na infraestrutura das escolas, em todos os níveis de ensino, mediante o Ministério da Educação. Além disso, o Estado, mediante o Ministério da Saúde, deve destinar mais recursos para aperfeiçoar as estruturas médico-sanitárias –saneamento básico adequado e bons hospitais. Concomitantemente, é essencial oferecer acesso à renda, majoritariamente aos mais pobres. Logo, o já existente Programa Bolsa Família deve receber mais verbas do governo para que mais pessoas sejam contempladas pelos benefícios do Programa. Tudo isso deve ser feito em todas as regiões brasileiras, a fim de reduzir desigualdades inter-regionais e interpessoais no acesso à qualidade de vida e aos serviços públicos.