Há um tema que é bastante pertinente no contexto social brasileiro. A desigualdade social é um mal que assola nosso país desde seu descobrimento e acarreta consequências até os dias de hoje. Em geral, a falta de estudo é o principal fator que proporciona todo o resto. O maior problema é que tudo funciona como uma engrenagem. Quem não tem acesso a um estudo de qualidade, em nível fundamental, não chegará a uma universidade, e assim não alcançará bons empregos, ficando sempre em desvantagem em relação a candidatos melhores preparados. A primeira coisa que precisamos ter em mente é: estudar é necessário! As empresas não querem mais contratar candidatos que não têm um bom currículo. No mínimo, nível médio -e muitas vezes superior- completo. Então, podemos concluir que sem estudo não se chegará a lugar algum. Em contra partida também se deve pensar se esse currículo, que é requisitado pelas empresas, poderia ser facilmente obtido por todos os cidadãos, a resposta é um sonoro não. Por outro lado temos as pessoas que já nascem nesse contexto: pais separados, e ambos sem oportunidade de estudar. Então, frequentemente, o jovem precisa trabalhar para ajudar a manter a casa e acaba por deixar o estudo de lado e é justamente aí onde ele sai prejudicado. Não há como culpar os jovens, afinal, eles precisam ajudar em casa. Infelizmente, essa é a realidade de muitos brasileiros. Tudo isso funciona como uma engrenagem, quem não estuda, fica com as piores oportunidades nas empresas, com os menores salários e são tidos como “peões de obra”. No entanto, há aqueles que nadam contra a corrente e mesmo diante de tantas adversidades decidem por um futuro melhor e vão atrás de um estudo de qualidade e buscam meios de ingressar em uma universidade. Esse cenário tem se tornado cada vez mais frequente, os programas sociais como FIES e ProUni estão impulsionando a carreira de muitos jovens, que por meio do estudo estão diminuindo essa desigualdade em nossa sociedade.